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Leasing, factoring e renting representaram 47,8 mil milhões na economia portuguesa em 2023

O valor significa um crescimento homólogo de 5,9%, para um peso de 20% na economia portuguesa. Em causa estão subidas em cada um dos três sectores, de acordo com as contas da associação que os representa.
30 Abril 2024, 15h56

Os sectores de leasing, factoring e renting cresceram 5,9% na economia portuguesa em 2023, para um total de 47,8 milhões de euros. O valor equivale a 20% do PIB nacional.

Os dados referentes ao financiamento especializado foram avançados esta terça-feira pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), que diz representar mais de 90% do mercado no somatório dos três segmentos. De resto, todos eles cresceram no ano passado.

No factoring observou-se uma subida de 5% no valor de créditos tomados (mais 2,1 mil milhões de euros), ao passo que as viaturas novas contratadas em renting aumentaram 53% (mais 350 milhões) e o valor dos investimentos em leasing avançou 8,5% (mais 200 milhões). Ao todo, o aumento homólogo foi de 5,9%, equivalente a 2,7 mil milhões.

No que diz respeito ao factoring, destaque para o confirming (gestão dos pagamentos das empresas junto dos fornecedores), em que se registou uma subida de 7,4%, correspondendo a um acréscimo de 1.370 milhões de euros em relação ao ano anterior. Sobressaiu ainda o factoring à importação (apoio ao pagamento de faturas de um cliente nacional ao seu fornecedor estrangeiro), com uma escalada de 51%, para os 544,6 milhões. No factoring à exportação (apoio no recebimento de faturas de clientes localizados no estrangeiro), o crescimento foi de 2,4%, para 5,15 mil milhões.

Ao nível do renting, o disparo que se registou em termos relativos ficou ligado ao valor superior a mil milhões de euros em contratos novos oficializados no ano passado. O sector colocou 36 mil novas viaturas a circular nas estradas em 2023.

Fazendo uma análise ao leasing, é possível verificar que no mobiliário cresceu 20,5% em 2023, tendo registado uma produção na ordem de 1,87 mil milhões de euros. Em causa estão sobretudo as viaturas, das quais 24.533 são ligeiras (contributo de 777 milhões) e 5.520 são pesadas (491 milhões). Os dados compensaram o decréscimo de 14,7% da locação financeira imobiliária. A ALF justifica aquele recuo com os “constrangimentos no enquadramento fiscal do produto que afastam os locadores do mesmo e, naturalmente, o aumento das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu”.

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