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Liberais sugerem que Marcelo age como “porta-voz de sectarismos importados”

O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, defendeu que as comemorações do 25 de abril passem a incluir uma cerimónia solene dos cinquentenário do 25 de novembro.
25 Abril 2024, 14h30

“A memória e a história são liberdade e não somos menos livres porque temos uma história de 900 anos. E e não, senhor presidente, a história não obriga à penitência”, disse o presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha. “Quem declara ser nossa obrigação indemnizar terceiros pelo nosso passado, atenta contra os interesses do país, reduz-se à condição de porta-voz de sectarismos importados e sobretudo afasta-se do compromisso de representar a esmagadora maior dos portugueses”, acrescentou, juntando-se ao CDS na rejeição à ideia de reparação colonial avançada por Marcelo Rebelo de Sousa.

“Quem declara ser nossa obrigação indemnizar terceiros pelo nosso passado, atenta contra os interesses do país, reduz-se à função de porta-voz de sectarismos importados e afasta-se do compromisso de representar a esmagadora maioria dos portugueses”, prosseguiu, contra a defesa pelo PR da necessidade de reparação por Portugal crimes de escravatura e colonialismo.

Rui Rocha começou o discurso citando versos da canção “Somos Livres”, interpretada por Ermelinda Duarte. Nas asas da gaivota que voava, voava, o líder da Iniciativa Liberal disse que “ainda hoje a IL apresentará uma deliberação nesta assembleia para que o programa das comemorações do 25 de abril  passe a incluir uma cerimónia solene dos cinquentenário do 25 de novembro.”

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