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Madeira: Turismo ajudou atividade económica a subir em agosto

A atividade económica da Região Autónoma da Madeira subiu 1%, em agosto, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística. Trata-se de uma melhoria face ao crescimento de 0,9% no mês anterior e uma quebra face à subida de 2,5% do período homólogo.
21 Novembro 2024, 10h43

A atividade económica da Região Autónoma da Madeira subiu 1%, em agosto, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). Trata-se de uma melhoria face ao crescimento de 0,9% no mês anterior e uma quebra face à subida de 2,5% do período homólogo.

Em termos de atividade económica, a DREM salienta que o desempenho do sector de turismo “contribuiu para o crescimento económico, uma vez que as dormidas (excluindo o alojamento local abaixo de dez camas) aumentaram 1,5%, em agosto de 2024 (3,5% em julho anterior). De notar ainda que os proveitos totais no alojamento turístico observaram um incremento de 13,6%, inferior ao do mês precedente (16,5%)”.

Já quanto à emissão de energia elétrica, “um indicador normalmente associado à evolução da atividade económica”, referiu a DREM, “cresceu 1,1%, em agosto de 2024 (1,6% no mês anterior). A introdução no consumo de gasóleo decresceu 0,4%, após um aumento 0,2% em julho último”.

A isto junta-se a a relação entre as sociedades constituídas e dissolvidas, onde em agosto “foram criadas 2,3 novas sociedades por cada sociedade dissolvida na Região, uma proporção inferior à registada no mês anterior (2,7)”.

Em termos de consumo privado, verificou-se que relativamente ao total de levantamentos em caixas multibanco e as compras realizadas com cartões nacionais em terminais de pagamento automático, “verificou-se um crescimento de 5,7%, em agosto de 2024, ligeiramente abaixo dos 6,4% registados no mês anterior”.

Quanto ao consumo de gasolina “abrandou ligeiramente, registando um aumento de 10,5%, em agosto de 2024, face aos 12,0% de julho deste ano”.

As aquisições de automóveis ligeiros de passageiros por residentes “aceleraram 5,1%, após o crescimento de 2,0% verificado no mês anterior”, enquanto que o saldo dos empréstimos ao consumo concedidos a famílias e instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias “diminuiu 11,8%, em agosto de 2024, após a quebra de 12,4% no mês precedente”.

No investimento em agosto, tivemos nota positiva para a avaliação bancária de habitação, que “cresceu 15,9% (em comparação com os 17,1% do mês anterior), o saldo dos empréstimos concedidos às famílias para habitação, que aumentou 1,2% (face aos 0,7% em julho anterior), e a comercialização de cimento, que registou um crescimento de 9,8%, após um aumento de 11,3% em julho de 2024”, enquanto que com nota negativa esteve “as vendas de automóveis ligeiros de mercadorias, que diminuíram 17,6% (-40,2% no mês anterior), o saldo dos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras, que recuou 7,7% (-6,9% em julho de 2024) e o licenciamento de edifícios, que sofreu uma diminuição de 35,0% (-13,7% no mês precedente)”.

Na procura externa os dados da DREM indicam que “embora o comércio com o estrangeiro represente apenas uma pequena parcela do comércio global realizado pela Região (a maior parte do qual é com o Continente), é importante assinalar que tanto as exportações (23,7%; 12,8% em julho anterior), como as importações de bens cresceram (3,6%; 0,6% no mês anterior) aumentaram em agosto do corrente ano”.

O movimento de mercadorias nos portos (7,1%; -1,8% no mês anterior), que “é um indicador mais abrangente em relação à dinâmica do comércio externo, cresceu face ao mês anterior. Já noutros indicadores, em agosto de 2024, observa-se que o ligeiro abrandamento do crescimento no movimento de passageiros nos aeroportos (5,1%; 6,5% em julho último) está em linha com a evolução do total de levantamentos em caixas multibanco e compras por meio de terminais de pagamento automático com cartões internacionais (19,2%; 19,7% no mês precedente)”.

Em agosto e no que diz respeito ao mercado de trabalho, “houve uma redução nas ofertas de emprego (-18,2%) e um aumento tanto nos pedidos de emprego (6,6%), como no número de desempregados inscritos ao longo do mês (6,3%)”.

Nos preços, em agosto, “a taxa de inflação homóloga, que se fixou em 3,5%, desacelerou face ao mês anterior (3,9%), sendo menor nos Bens (1,5%) e maior nos Serviços (5,9%). A inflação subjacente (que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos) foi de 4,4%, abaixo dos 4,2% registados em julho precedente”.

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