O parlamento madeirense aprovou, na manhã desta quinta-feira, o agendamento da moção de censura do Chega que mantém-se para o dia 17 de dezembro.
A decisão teve votos a favor do PSD e de uma deputada do CDS, os votos contra do Chega, JPP, IL, PAN e e a abstenção dos 11 deputados do PS e do presidente da assembleia, José Manuel Rodrigues.
Paulo Cafôfo explicou que o partido absteve-se com a necessidade de não dar trunfos de campanha a Miguel Albuquerque sobre a falta de um orçamento para a região. “A posição política do PS é não inviabilizar o debate do orçamento, porque o que assistimos no passado foi a uma manipulação e a um rolo de queixas por parte do governo regional, que foi aproveitado para condicionar os madeirenses a votarem nas eleições em maio. E para isso não contam connosco”, explicou Cafôfo.
Uma teoria com a qual Élvio Sousa do JPP não concordou. “O partido socialista deu a mão a um governo moribundo, que está a cair de podre, para adiar a queda por mais um mês. Quem garante nesta casa que o orçamento vai ser aprovado?”, questionou.
Miguel Castro, líder do Chega-Madeira, que apresentou um recurso para anular a decisão e que foi votado e chumbado em plenário, acusou os deputados de terem cometido uma série de ilegalidades.
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