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Mais de 25 mil pessoas foram repatriadas da UE no segundo trimestre

Números divulgados esta segunda-feira refletem uma diminuição de 7,1% em comparação com o trimestre anterior, mas um aumento de 10,3% em termos homólogos.
30 Setembro 2024, 13h23

No segundo trimestre deste ano, 25.285 pessoas que estavam em solo europeu foram repatriadas para países terceiros na sequência de uma ordem de saída, de acordo com o Eurostat.

Os números divulgados esta segunda-feira refletem uma diminuição de 7,1% em comparação com o trimestre anterior, mas um aumento de 10,3% em termos homólogos.

De acordo com o gabinete de estatísticas europeu, o maior número de pessoas que regressaram a um país terceiro foi registado em França (3.555), seguido da Alemanha (2.830) e Suécia (2.360). Quanto aos países de origem dos cidadãos repatriados, a maior parte é da Geórgia (9,1%), da Albânia (7,1%), da Turquia (6%,9), da Colômbia (4,5%) e da Moldávia (3,9%).

De Portugal foram repatriadas 230 pessoas no segundo trimestre do ano, abaixo dos 345 repatriamentos registados no trimestre anterior.

O boletim do Eurostat dá ainda conta do número de cidadãos forçados a abandonar um país da UE. No segundo trimestre, 96.115 cidadãos tiveram de abandonar algum Estado-membro do espaço comunitário.

“Entre os cidadãos de países terceiros que foram obrigados a abandonar o território de um país da UE durante este período, os cidadãos argelinos e marroquinos detinham a maior percentagem do total (7% cada), seguidos dos turcos e dos sírios (6% cada). Entre os que regressaram a países terceiros, a maioria eram cidadãos da Geórgia (10%), seguidos da Albânia (8%) e da Turquia (7%)”, detalha o gabinete de estatísticas.

No que se refere aos dados nacionais, os números mais elevados de cidadãos de países terceiros que receberam ordens para abandonar o território de um país da UE registaram-se em França (31.195), Alemanha (12.885) e Grécia (6.555).

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