No segundo trimestre deste ano, 25.285 pessoas que estavam em solo europeu foram repatriadas para países terceiros na sequência de uma ordem de saída, de acordo com o Eurostat.
Os números divulgados esta segunda-feira refletem uma diminuição de 7,1% em comparação com o trimestre anterior, mas um aumento de 10,3% em termos homólogos.
De acordo com o gabinete de estatísticas europeu, o maior número de pessoas que regressaram a um país terceiro foi registado em França (3.555), seguido da Alemanha (2.830) e Suécia (2.360). Quanto aos países de origem dos cidadãos repatriados, a maior parte é da Geórgia (9,1%), da Albânia (7,1%), da Turquia (6%,9), da Colômbia (4,5%) e da Moldávia (3,9%).
De Portugal foram repatriadas 230 pessoas no segundo trimestre do ano, abaixo dos 345 repatriamentos registados no trimestre anterior.
O boletim do Eurostat dá ainda conta do número de cidadãos forçados a abandonar um país da UE. No segundo trimestre, 96.115 cidadãos tiveram de abandonar algum Estado-membro do espaço comunitário.
“Entre os cidadãos de países terceiros que foram obrigados a abandonar o território de um país da UE durante este período, os cidadãos argelinos e marroquinos detinham a maior percentagem do total (7% cada), seguidos dos turcos e dos sírios (6% cada). Entre os que regressaram a países terceiros, a maioria eram cidadãos da Geórgia (10%), seguidos da Albânia (8%) e da Turquia (7%)”, detalha o gabinete de estatísticas.
No que se refere aos dados nacionais, os números mais elevados de cidadãos de países terceiros que receberam ordens para abandonar o território de um país da UE registaram-se em França (31.195), Alemanha (12.885) e Grécia (6.555).
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