As medidas de apoio ao mercado da habitação em Portugal deveriam ser uma prioridade do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024). Esta é a opinião de 83,7% dos portugueses que foram inquiridos no estudo realizado pela proptech imobiliária Imovendo, sendo que 56,7% dos consideram que o documento não responde às necessidades reais do mercado imobiliário.
Por outro lado, 77,9% do universo deste inquérito assume que o congelamento das rendas não resolve o problema da habitação. Contudo, as previsões das consequências da medida no mercado dividem-se entre os 30,6% que sentem que existirão mais casas à venda, enquanto 22,4% acham por outro lado que vão existir menos imóveis para venda e 28,2% não acreditam em mudanças significativas.
A execução de um novo contrato de arrendamento é vista por 43% dos inquiridos como a melhor maneira de contornar o congelamento das rendas, sendo que 27,4% optariam pela venda do seu bem.
Para 67,4% dos inquiridos, os custos associados à compra de um imóvel é um dos principais entraves na hora de avançar para a compra de uma casa, enquanto 71,% estão contra o apoio do Estado à entrada do crédito habitação para os jovens.
Este estudo da proptech imobiliária foi realizado entre os dias 11 e 16 de outubro, tendo sido inquiridos 12.800 investidores e proprietários nacionais.
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