[weglot_switcher]

Marta Temido destaca “apoio essencial” das Forças Armadas desde o início da pandemia

Forças Armadas irão contribuir para o processo de vacinação após o primeiro trimestre, altura em que a maior parte da população deverá começar a receber a inoculação.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
12 Fevereiro 2021, 12h43

A ministra da Saúde, Marta Temido, destacou esta sexta-feira o apoio do Ministério da Defesa Nacional e das Forças Armadas ao longo de toda a pandemia. “O apoio do Ministério da Defesa e das Forças Armadas é essencial desde o início, desde logo naquilo que foi a disponibilização dos hospitais para colaboração com o SNS em termos de resposta às necessidades assistenciais, também depois com a disponibilização para o apoio às metodologias colaborativas para a realização de inquéritos epidemiológicos e agora para o processo de vacinação”, apontou Marta Temido.

“Processo de trabalho que temos mantido entre Ministério da Saúde e de outras áreas governamentais têm-se aperfeiçoado e estreitado ao longo do processo da pandemia”, sustentou após a visita à task force da vacinação da Covid-19.

“As competências logísticas de que o Ministério da Defesa Nacional dispõe são essenciais para podermos robustecer este processo e aperfeiçoá-lo, sobretudo agora que preparamos uma fase de alargamento da vacinação nos meses a seguir ao primeiro trimestre do ano, e esta reunião de trabalho foi muito importante para perceber em detalhe os problemas que temos de enfrentar e as repostas que temos pela frente”, sublinhou Marta Temido.

Assim, as Forças Armadas irão contribuir para o processo de vacinação após o primeiro trimestre, altura em que a maior parte da população deverá começar a receber a inoculação.

Face às notícias da atualização das normas da Direção-Geral da Saúde, Marta Temido apontou que a entidade respondeu “àquilo que o Ministério da Saúde tinha solicitado que fosse avaliado tecnicamente”, sendo que também “outras vozes vieram sublinhar essa necessidade”, abordando as palavras do epidemiologista Manuel do Carmo Gomes na última reunião do Infarmed. A DGS publicou hoje a norma que permite a utilização generalizada de testes laboratoriais, sejam eles rápidos ou PCR, no rastreio de contactos “independentemente do risco”.

Relativamente à ajuda internacional, “Luxemburgo e França demonstraram a disponibilidade de envio de equipas com profissionais de saúde”, sendo que esta ajuda deverá chegar durante a próxima semana. Também a Áustria mostrou disponibilidade para receber dez doentes portugueses com Covid, ajudando no tratamento dos mesmos.

Ainda no processo de vacinação, Marta Temido sustentou que “a vacinação nas farmácias é uma hipótese que sempre esteve presente no horizonte dos estados-membros” mas que por enquanto ainda é uma “incógnita a longo prazo”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.