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Mastercard projeta crescimento de 1,2% para a zona euro em 2026

Portugal será, a par do resto do Sul da Europa, uma das economias em destaque pela positiva e que irá ajudar a zona euro a crescer acima do esperado para este ano, embora a recuperação alemã também dê um impulso considerável.
Andrew Harrer/Bloomberg
10 Dezembro 2025, 16h40

A Mastercard projeta que a economia da zona euro cresça 1,2% no próximo ano, contando com o contributo de uma inflação em queda que verá o indicador de preços fechar 2026 nos 1,8%. Para esta prestação será determinante a diminuição dos preços da energia e um câmbio forte do euro, o que também ajudará a tornar as importações vindas da China mais baratas.

O ‘Economic Outlook 2026’ da empresa de meios de pagamento antecipa uma aceleração da economia da moeda única, ainda que tímida, até 1,2%, sendo chave nesta evolução a melhoria das condições na Alemanha e a sustentação do atual ímpeto económico do Sul da Europa. Para o motor industrial, a Mastercard projeta um crescimento de 0,3% este ano e uma recuperação considerável no próximo ano para 1,2%.

Já para Portugal, a expectativa é de uma aceleração de 1,9% este ano para 2,2% no próximo, o que coloca a economia nacional no pelotão da frente no que diz respeito ao crescimento na zona euro. Juntamente com outros países tipicamente mais frágeis economicamente, como Espanha ou a Grécia, o Sul da Europa irá dar um forte impulso à economia da moeda única como um todo.

Em termos globais, a Mastercard aponta a um crescimento de 3,2% este ano e 3,1% no próximo, isto apesar das tensões geopolíticas e comerciais. Os EUA devem registar uma “aceleração moderada”, sendo expectável um avanço de 2,2% em 2026, embora com uma forte inflação ainda a sentir-se – e agravada pela política tarifária de Washington.

Já na China, a previsão é de um ligeiro abrandamento, passando de um crescimento de 4,8% este ano para 4,5% no próximo. O sector imobiliário continua a ser um foco de preocupações na segunda maior economia do mundo, que enfrenta também um enquadramento externo menos favorável.


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