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Médicos e Ministério da Saúde regressam hoje às negociações. Revisão salarial “é a maior dificuldade”

As negociações entre o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Ministério da Saúde prosseguem esta terça-feira. Profissionais de saúde querem um aumento transversal de 30%, faseado no tempo, face à proposta de 5,5% anteriormente apresentada pelo Governo.
31 Outubro 2023, 08h50

A revisão da grelha salarial continua a ser o principal ponto de discórdia nas negociações entre médicos e Ministério da Saúde, que esta terça-feira retomam as conversações que tiveram início no último domingo. “A revisão salarial é a maior dificuldade”, refere Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) ao jornal “Público.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Ministério da Saúde querem um aumento transversal de 30%, faseado no tempo para os profissionais de saúde, mas no lado do ministério liderado por Manuel Pizarro a proposta continua a ser de 5,5%.

No domingo a reunião foi suspensa para repor o normal funcionamento do Serviço Nacional de Saúde. Com este adiamento, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) defende que o acordo “terá de ser convincente e não pode defraudar as expectativas dos médicos e da população”.

“Tem que haver vontade política em resolver a situação catastrófica que se vive no SNS, com encerramento dos SU de adultos, pediatria e obstetrícia por todo o país”, sustenta o comunicado da FNAM. Joana Bordalo e Sá, presidente da FNAM, aponta que o ministro da Saúde reconhece “as soluções que os médicos reivindicam, e sabe que qualquer perda de direitos, que coloque médicos e doentes em risco, será recusada liminarmente pela FNAM”.

De relembrar que as negociações entre os sindicatos dos médicos e o Ministério da Saúde se iniciaram em 2022 e se têm prolongado durante este ano, com a tutela de Manuel Pizarro a não corresponder aos pedidos dos profissionais de saúde.

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