O CEO do BCP, Miguel Maya, acredita que a União Bancária será concluída no médio prazo, num horizonte aproximadamente de cinco anos.
Esta convicção do CEO do BCP ganha relevância numa altura em que o banco é tido como um potencial protagonista em operações de fusões e aquisições na banca.
O CEO do BCP, Miguel Maya, defende que as fusões bancárias na zona euro só serão expressivas quando for completada a União Bancária.
“As fusões bancárias só serão uma realidade com expressão na Europa após a conclusão da União Bancária”, disse Miguel Maya durante um almoço nas instalações do Clube de Ténis do Estoril onde decorre, entre 30 de março e 7 de abril, a nona edição do Estoril Open, o maior evento de ténis nacional, que tem o Millennium BCP como patrocinador oficial.
A união bancária foi criada em 2014 enquanto componente fundamental da União Económica e Monetária da UE. O seu objetivo é garantir que os bancos sejam robustos e capazes de resistir a eventuais futuras crises financeiras.
Recorde-se que a União Bancária até agora assenta em apenas dois pilares. Por um lado o Mecanismo Único de Supervisão (MUS) e por outro o Mecanismo Único de Resolução (MUR). O principal objetivo do Mecanismo Único de Resolução é assegurar a resolução eficiente dos bancos em situação de incumprimento, com o mínimo de custos para os contribuintes e para a economia real.
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