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“Mina de lítio de Boticas vai pagar mil milhões de euros em impostos”

A mina de lítio de Boticas continua a procurar parceiros e admite a “possibilidade” de vir a ter portugueses a bordo. Uma das mais-valias do projeto são os impostos que vai pagar para os cofres locais e do Estado. Num ano de menor produção, o pagamento à autarquia irá atingir mais de 10 milhões, o valor a rondar o orçamento camarário.
22 Março 2024, 08h30

Emanuel Proença ocupa o cargo da Savannah Resources há seis meses. Da portuguesa Prio passou para uma companhia cotada na bolsa de Londres e que conta com 4.000 acionistas de todos os pontos do globo. O projeto da mina de lítio de Boticas ganhou finalmente uma cara portuguesa depois de ter sido liderada por gestores estrangeiros. Em novembro, explodiu o caso Influencer. Desde então, o gestor desdobrou-se em encontros com analistas, investidores e stakeholders para garantir a tranquilidade e manter o projeto em curso. A empresa e os seus responsáveis não foram constituídos arguidos e uma auditoria legal afastou irregularidades no processo. Na sua primeira grande entrevista desde que assumiu o cargo, o gestor faz um ponto de situação do projeto para os leitores do Jornal Económico.

Identificaram recentemente uma série de potenciais parceiros para o projecto. Conseguem revelar algo sobre este processo?
Sobre a short-list que foi formada, ainda não o podemos fazer, mas podemos confirmar que temos em curso a construção de várias parcerias potenciais. Uma delas, a que poderá ser mais relevante, é a que diz respeito à estrutura de colocação do produto no mercado, e a estrutura de financiamento que vai suportar o investimento grande que temos pela frente. Nos próximos dois anos temos de investir um valor acima dos 300 milhões de euros, e precisamos de uma estrutura financeira que suporte esse investimento. Temos várias possibilidades em análise com parceiros que são muito credíveis. São aquelas empresas que normalmente vemos como empresas muito credíveis a nível mundial. Temos de dar tempo ao processo, temos de dar tempo às negociações. Chegaremos à melhor solução possível para o projeto e para o país. Não temos uma data definida [para anunciar o parceiro].

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