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Montanha russa da bitcoin deixa investidores desorientados

Uma ‘guerra civil’ na tecnologia levou a fortes quedas no preço da bitcoin este mês, mas a tendência vem desde o início do ano e deve-se às dúvidas que ensombram o progresso das criptomoedas, dizem os analistas. Conselho em tempos voláteis: cautela.
30 Novembro 2018, 09h00

Subida vertiginosa, seguida de queda a pique. Se há um ativo ao qual essa descrição de eventos assentou como uma luva nos últimos 12 meses foi a bitcoin. Há precisamente um ano, o preço da criptomoeda estava perto dos 10 mil dólares e a valorizar a passo tão acelerado que em poucos dias (a 16 de dezembro) iria duplicar para atingir um máximo histórico, ligeiramente abaixo dos 20 mil dólares. De repente, a bitcoin era tema de conversa no dia a dia, com investidores a exibirem nas várias apps nos smartphones quanto tinham lucrado.

Passado um ano, o tema de conversa é o inverso. Nas últimas duas semanas, a tendência de queda da bitcoin verificada ao longo do ano (embora aos solavancos), acentuou-se. Após várias semanas a negociar no patamar do seis mil dólares, o preço de uma bitcoin quebrou esse nível a 14 de novembro,  passados cinco dias caiu para baixo dos cinco mil dólares e, no dia 24, dos quatro mil dólares.

As primeiras tentativas para explicar o acelerar da desvalorização  centraram-se numa ‘guerra civil’ na bitcoin. O conflito não é novo – a bitcoin já se tinha dividido em duas moedas em agosto de 2017, com a criação da bitcoin cash, que visava processar mais transações. Agora, a 14 de novembro, a bitcoin cash foi repartida em duas fações, a bitcoin cash ABC e a bitcoin SV, devido a divergências sobre o desenvolvimento da moeda, criando um chamado fork (garfo), que provocou receios aos investidores. No entanto, esta última clivagem não explica cabalmente a queda acentuada do valor da bitcoin nas últimas duas semanas, segundo os analistas contactados pelo Jornal Económico.

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