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Montenegro garante que Governo não ficará “a contemplar” a falta de professores

Durante a sessão solene de abertura do ano letivo na Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, o primeiro-ministro disse que Portugal precisa “efetivamente de mais professores, porque há muitos alunos que estão a ter menos oportunidades porque não têm professor pelo menos a uma disciplina, alguns a mais do que uma disciplina”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, fala aos jornalistas após a reunião do Conselho de Ministros sobre o Plano de emergência e transformação na saúde, realizada na Residência Oficial, em São Bento, Lisboa, 29 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAfilipe a
12 Setembro 2024, 14h13

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu hoje que há “muitos alunos que estão a ter menos oportunidades” devido à falta de professores e garantiu que o Governo não ficará “a contemplar a situação”.

Durante a sessão solene de abertura do ano letivo na Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, o primeiro-ministro disse que Portugal precisa “efetivamente de mais professores, porque há muitos alunos que estão a ter menos oportunidades porque não têm professor pelo menos a uma disciplina, alguns a mais do que uma disciplina”.

“Infelizmente, tem sido um ensinamento aquilo que vem dos últimos anos, mas nós não podemos ficar a contemplar a situação”, frisou.

Luís Montenegro elogiou o ministro da Educação, Ciência e Inovação pelo “esforço grande” que tem feito “para tentar, nesta primeira fase, encontrar respostas de emergência”.

O governante referiu-se ao diploma aprovado em Conselho de Ministros para permitir “um processo de recrutamento excecional e temporário para poder dar resposta às dificuldades que hoje muitas escolas e sobretudo muitos alunos sentem, por incrível que pareça, em centros urbanos como Lisboa, de terem acesso a igualdade de oportunidades” por lhes faltarem professores a algumas disciplinas.

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