Mortes em Itália voltam a subir. Autoridades registam 636 óbitos nas ultimas 24 horas
As autoridades italianas anunciaram, esta segunda-feira, 636 mortes provocadas pela Covid-19, mais 111 vítimas mortais em relação a este domingo quando foi registado o valor mais baixo de óbitos em duas semanas, 525. Feitas as contas, o país, que continua a liderar o número de mortes, soma agora 16.523 falecimentos provocados pelo surto.
Quanto às novas infeções, a Proteção Civil deu conta de mais 3.599 casos confirmados pelo novo vírus nas últimas 24h, menos 777 comparativamente aos dados anteriores. Ontem as autoridades sanitárias reportaram mais 4.316 novas infeções. Desde de que foi confirmado o primeiro caso a 21 de fevereiro, Itália conta agora com mais de 132 mil casos, sendo que a região de Lombardia continua a ser a mais afetada.
Na semana anterior,o presidente do Instituto Superior da Saúde (ISS) da Itália, Silvio Brusaferro que afirmou, que, de acordo com a curva epidemiológica, o país já atingiu o pico da pandemia e que o número de fatalidades e casos confirmados, deverá começar a diminuir em abril.
Quanto ao número de pessoas em cuidados intecivos, as autoridades informam que existem 3.898 enquanto que 60.313 estão a receber tratamento ao domicilio. Em termos de casos recuperados, a Proteção Civil regista 22 mil altas.
Os dados chegam depois de ter sido confirmado pela Comissão Europeia (CE) a chegada de equipamento de proteção doados pela China à Itália. O comunicado oficial da CE detalhou que “o avião chinês entregou dois milhões de máscaras cirúrgicas, 200 mil máscaras N95 e 50 mil ‘kits’ de teste” ao país.
Desde dezembro, o surto da nova pandemia já infetou 1.310.092 milhões de pessoas no mundo, sendo que os Estados Unidos continuam a representar a maior quantidade de infeções no mapa global, cerca de 340 mil. Quanto ao número de mortes, os dados dão conta de 72 mil óbitos desde o início do surto e 275 mil casos recuperados.
