O antigo primeiro-ministro e ex-Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, considera que a eliminação das portagens de autoestradas pode levar à perda de receita de muitos milhões de euros e que essa situação, deverá condicionar o próximo Orçamento de Estado que será apresentado dentro de um mês.
Num artigo de opinião publicado esta quinta-feira no “Público”, o antigo governante considera que “não há almoços grátis” e nesse sentido, a perda de “muitos milhões de euros” como consequência da eliminação das portagens das ex-SCUT, terá que ter implicações no documento orçamental que está a ser preparado.
“Como não há almoços grátis, a perda de receita de muitos milhões de euros que daí resulta é inevitavelmente acompanhada por mais impostos ou redução de despesa pública”, destacou Cavaco Silva.
Na sequência da abolição das portagens nas autoestradas ex-SCUT, estima-se que o Estado possa perder 200 milhões de euros em receitas. A proposta do Partido Socialista que acabou por ser viabilizada no Parlamento e promulgada por Belém prevê o fim das portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.
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