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“O que nos assombra é o capitalismo”, afirma Mariana Mortágua

A coordenadora do Bloco de Esquerda apontou o dedo às “carpideiras do salazarismo”, que “culpam a democracia e a Constituição pela pobreza que persistiu” ou pelo “amargo das promessas não cumpridas”.
25 Abril 2024, 15h13

Mariana Mortágua, do BE, lembrou a pobreza, a guerra colonial “maldita” ou a “secundarização das mulheres” para saudar os 50 anos do 25 de Abril, “o dia em que o medo mudou de lugar”.

A líder bloquista deixou um “alerta” para um “manifesto sobre o futuro”: “O que nos assombra é o capitalismo”, sustentou. Argumentou que é este sistema económico que transforma “tecnologias em ameaças”, que “sacrifica a imigração”, que “destrói o planeta de amanhã em nome dos dividendos de hoje” e que semeia o “discurso de ódio”, pintando a injustiça social como triunfo do “mérito”.

Fazendo uma adaptação de uma frase feita, Mariana Mortágua afirmou que “a liberdade começa quando começa a liberdade dos outros”, defendendo que uma sociedade só é viável quando imgina e constrói um “futuro coletivo”. Tal como já tinha ocorrido com Livre e PCP, também a bloquista foi aplaudida pelos deputados do PS e por vários parlamentares dos outros partidos de Esquerda.

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