Cimeira em Haia ficará marcada por “decisões arrojadas” no que toca ao aumento dos gastos dos aliados em defesa, tendo Mark Rutte anunciado na véspera do encontro um consenso para atingir a meta dos 5% do PIB pedida por Donald Trump, mas à qual Espanha se opõe. Portugal vai assumir o compromisso dos 2% até ao final deste ano, passando a incluir nesses gastos despesas do Ministério da Administração Interna com serviços de emergência, GNR, salários e pensões destes miliares. Embaixador Martins da Cruz espera que a cimeira não sirva para criar “mais tensões e divisões” na aliança, podendo esta ser uma ocasião para os EUA “reafirmarem o seu empenho em manter a NATO”, numa altura em que a guerra entre Irão e Israel, e intervenção americana, agravaram a tensão no Médio Oriente.