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“O vírus está a circular, não desapareceu”. DGS reage à intenção dos Super Dragões em deslocar-se para apoiar o FC Porto

não devem haver ajuntamentos fora dos estádios nem nos cafés. Nesse sentido, apelo à responsabilidade individual porque o vírus está a circular, não desapareceu. Se houver grandes aglomerados, o vírus vai fazer o seu caminho”, esclareceu Graça Freitas.
  • Miguel A. Lopes/Pool/Lusa
1 Junho 2020, 13h47

Graça Freitas, responsável máxima da Direção-Geral de Saúde, apelou esta segunda-feira à responsabilidade individual no sentido de evitar ajuntamentos fora dos estádios nas dez jornadas que ainda vão ser disputadas para o término da I Liga.

“Outras ligas de futebol optaram pela mesma solução, a de jogar sem adeptos nos estádios. Desta forma, não devem haver ajuntamentos fora dos estádios nem nos cafés. Nesse sentido, apelo à responsabilidade individual porque o vírus está a circular, não desapareceu. Se houver grandes aglomerados, o vírus vai fazer o seu caminho”, esclareceu a responsável.

Em reação às declarações do líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, que garantiu que esta claque iria estar fora do estádio do Famalicão na primeira partida do FC Porto após a retoma, Graça Freitas recordou o que esteve em causa quando se decidiu retomar a competição: “Foi uma luta e uma conquista retomar o futebol, reconhecemos a importância económica e social do futebol mas todos temos que garantir que a época acaba em segurança”.

Portugal regista um total de 32.700 casos confirmados do novo coronavírus, mais 200 face ao dia anterior, um crescimento de 0,61%.

A Covid-19 já provou um total de 1.424 vítimas mortais, mais 14 nas últimas 24 horas, um crescimento de 0,99%, segundo os dados hoje divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Dos 200 novos casos nas últimas 24 horas, 193 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, representando 96% do total.

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