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Obrigações para o retalho atraíram mais de 90 mil portugueses

A terceira emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável bateu todos os recordes de procura (a superar os dois mil milhões). Verificou-se que 94% da emissão ficou nas mãos de investidores portugueses, enquanto os restantes 6% foram adquiridos por investidores estrangeiros residentes em Portugal.
28 Novembro 2016, 16h39

A procura voltou a superar a oferta, mesmo depois do instituto que gere o crédito público ter triplicado o montante disponível. O IGCP colocou 1,5 mil milhões de euros em obrigações para o retalho, com a procura a superar os dois mil milhões de euros.

No total, foram 90.370 investidores que acorreram à terceira emissão de Obrigações do Tesouro de Rendimento variável, o que compara com os 38.630 da emissão de Maio, e 65.179 que subscreveram este produto em Agosto.

O total de ordens válidas atingiu os 2.052 milhões de euros, 1,36x acima da oferta. O valor da ordem média caiu de 28.196 euros em Agosto, para 22.712 euros. Em Maio, tinha atingido os 31.745 euros, o que pode ser indicativo não só da maior procura por pequenos investidores mas também de um processo de aprendizagem, dadas as condições de rateio. Recorde-se que o IGCP garantia ordens no valor de 20.000 euros, ou inferiores, ficando o restante montante sujeito a rateio.

Cerca de 86% das ordens dadas foram inferiores a 20 mil euros, enquanto 13% situaram-se entre os 20 mil e os 50 mil euros. Apenas 218 ordens foram dadas entre os 100 mil e os 500 mil, e nenhuma superou este último valor. Recorde-se que o valor possível máximo era de um milhão de euros.

Estes títulos, com maturidade em Novembro de 2021, ofereciam uma taxa de juro anual bruta de 2%, abaixo das últimas emissões comparáveis.

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