Há especialistas – e números – que indicam que a reação da Alemanha à pandemia de Covid-19 está longe de ser exemplar e que o país está exposto a uma segunda vaga, mas o que é considerado exemplar é a resposta que o governo de coligação entre o SPD e a CDU (mais a CSU bávara) deu em termos de defesa dos agentes económicos e da capacidade germânica em liderar a recuperação caseira e da própria União Europeia. Angela Merkel leva o grosso dos encómios e a parte mais saborosa dos louros – mas internamente os alemães dividem a atribuição da responsabilidade entre a chanceler e o vice-chanceler e ministro das Finanças, o social-democrata (SPD) Olaf Scholz, nascido em junho de 1958. Foi ele quem gizou o plano de recuperação da economia que, de maneira grosseira, poderia ser descrito como uma forma de atirar dinheiro para cima das empresas e esperar que o mercado faça o resto. O certo é que os alemães apreciaram não só a fórmula como também o efeito.
Como corolário deste momento de glória, Olaf Scholz foi anunciado como o candidato do SPD à liderança do governo em 2021, altura em que a ‘sua’ chanceler, Merkel, já não fará parte da lista de candidatos – uma vez que pretende retirar-se.
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