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OMS aprova vacina da Moderna contra a Covid-19 mas deixa recomendações

Menores de 18 e grávidas ficam, para já, fora do grupo de pessoas recomendadas para serem vacinadas com a vacina da Moderna. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as duas doses sejam tomadas com um intervalo de 28 dias.
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
26 Janeiro 2021, 17h50

Um grupo de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou, esta terça-feira, um conjunto de recomendações quanto ao uso da vacina da Moderna contra a Covid-19. Para já, o fármaco não está incluído na lista do uso de emergência, mas o facto de ter sido aprovada pela Agência Europeia do Medicamento abriu a possibilidade de analise pelo grupo de especialistas.

O Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE, Strategic Advisory Group of Experts, em inglês) recomenda duas doses da mesma vacina, com um intervalo de 28 dias ou até um máximo de 42 dias. De acordo com os dados fornecidos pela farmacêutica, a vacina previne a doença em 92% do caso e mostra-se eficaz a partir do 14.º dia após a primeira dose.

Quanto às pessoas, os especialistas recomendam a vacina mRNA-1273 seja inoculada apenas em pessoas com mais de 18 anos, deixando de fora as mulheres grávidas, a não ser que estejam expostas a um elevado risco de contágio.

Embora as grávidas fiquem de foram, os especialistas recomendam que as mulheres que estejam a amamentar, que estejam dentro dos grupos de riscos (como profissionais de saúde), sem que haja necessidade de interromper a amamentação.

A vacina da Moderna não está recomendada a menores de 18 anos, mas está recomendada para os mais velhos. Porém, para idosos em condições mais frágeis — por exemplo, com uma esperança de vida de menos de três meses —, a vacinação deve ser avaliada individualmente.

O grupo de especialistas considera que a vacina é segura e eficaz em pessoas com hipertensão, diabetes, asma, doença pulmonar, hepática ou renal, bem como infeções crónicas estáveis e controladas.

Para as pessoas imunodeprimidas, incluindo infetados com o VIH, há recomendação de vacinação — após aconselhamento apropriado — ainda que sejam precisos mais estudos.

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