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Oportunidades de investimento no pós-pandemia

Os países de língua oficial portuguesa estão a olhar para o pós-pandemia com a intenção de aproveitarem a oportunidade de explorarem as suas capacidades que são vantagens próprias, mas também desenvolverem diferentes sectores, diversificando a economia e consolidando uma rota de desenvolvimento, através da atração de investimento estrangeiro.
25 Novembro 2021, 18h50

Os países de língua oficial portuguesa estão a olhar para o pós-pandemia com a intenção de aproveitarem a oportunidade de explorarem as suas capacidades que são vantagens próprias, mas também desenvolverem diferentes sectores, diversificando a economia e consolidando uma rota de desenvolvimento, através da atração de investimento estrangeiro.

Em Cabo Verde, o sector do turismo tem um papel fundamental, representando cerca de um quarto da economia; no entanto, além deste sector, as prioridades definidas pelo governo na “Estratégia 2030” incluem a aquisição de equipamentos de saúde, a transformação digital (e-commerce e e-government), a redução da dependência externa de combustíveis, com aposta em energias renováveis, o melhoramento de infraestruturas e, também, o desenvolvimento da economia marítima.

O arquipélago é, também, considerado como tendo o potencial para ser uma plataforma para outros mercados, já que faz parte da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que integra 15 países, representando um mercado de mais de 300 milhões de habitantes.

Em Moçambique, onde às consequências associadas à pandemia se junta o risco da instabilidade político-militar, espera-se um processo gradual de retoma do investimento, incluindo no imobiliário, o que pode ser interpretado como um fator de confiança. Espera-se, agora, a retoma dos investimentos, especialmente estrangeiros, na indústria extrativa, vista como fundamental para o crescimento da economia.

Em Timor-Leste, o sector que maior peso tem na economia é do petróleo e gás natural, constituindo a principal fonte de rendimentos do país e, também, uma alavanca para o desenvolvimento de sectores como a agricultura, turismo, infraestruturas e tecnologias de informação, encarados como oportunidades relevantes na economia timorense. É isso que consta do Plano Estratégico 2011-2030, que aponta como grandes áreas fundamentais de desenvolvimento o capital social e humano, o desenvolvimento de infraestruturas e o desenvolvimento económico.

Nestes países, como noutros do continente africano, o combate à economia informal é considerado um desafio, mas que está a ser enfrentado pelos governos, através de ações como a modernização e informatização de processos e procedimentos da autoridade tributária em Moçambique.

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