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“Parcas” e “curtas”: Associação de Polícias critica explicações do Governo para a demissão do diretor nacional da PSP

“Sabemos que o diretor não deixava de expor a sua posição relativamente às dificuldades que a PSP atravessa”, sublinhou o dirigente da ASPP em entrevista ao JE. Associação considera “parcas” e “curtas” as explicações do Governo para a exoneração do diretor nacional da PSP.
7 Maio 2024, 19h30

Na sequência da exoneração do diretor nacional da PSP, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Santos, considerou, esta terça-feira, em entrevista ao JE, que as justificações do Ministério da Administração Interna (MAI) “parca” e “curta”.

“O diretor estava no cargo há oito meses, sabemos que entrou um Governo novo e que estamos a meio de um processo negocial. Sabemos que o diretor não deixava de expor a sua posição relativamente às dificuldades que a PSP atravessa”, sublinhou o dirigente da ASPP ao JE.

Paulo Santos realçou que “tendo em conta o pouco tempo que esteve no cargo, é estranho e aquilo que foi justificado pelo MAI é muito parco, é muito curto para fundamentar a razão desta troca”. Desta este responsável que a Associação Sindical “encara a mudança com alguma estranheza” e que “a ministra devia dizer mais alguma coisa sobre esta mudança”, frisou.

De acordo com o comunicado do Ministério da Administração Interna, a mudança de responsável “surge no âmbito da reestruturação operacional da Polícia de Segurança Pública, quer no plano nacional, quer no plano da representação institucional e internacional desta força de segurança pública”.

“O Governo agradece ao diretor nacional cessante, José Barros Correia a elevação institucional, o profissionalismo e a entrega abnegada à missão de serviço público que desenvolveu”, referiu o ministério. O sucessor de Barros Correia nestas funções é Luís Carrilho, um polícia com ampla experiência internacional.

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