O primeiro-ministro espanhol felicitou esta manhã os governos da Península Ibérica pela reabertura das fronteiras comuns depois de terem estado encerradas desde 17 de março devido à pandemia do novo coronavírus. “É uma felicidade enorme encontrar-me em Elvas com o meu querido amigo António Costa, num acto carregado de muita emoção. Somos dois povos irmãos que partilham história, cultura, mas também visão”, começou por afirmar.
Numa conferência de impressa que decorreu no Castelo de Elvas, ao lado de António Costa, Pedro Sánchez relembra o trabalho “árduo” e o forte apoio prestado por Portugal no combate à pandemia, ressalvando que a abertura das fronteiras está a ser feita de forma “consciente e regulada”.
“Estamos aqui a abrir fronteiras que esperemos que jamais se voltem a fechar”, apelou Sánchez. “Sempre contei com o carinho e alento do primeiro-ministro português”, diz ainda, sublinhando que a relação cordial dos dois países se intensificou em contexto de crise como a crise da pandemia.
Questionado sobre se a reabertura das fronteiras é uma decisão política ou sanitária, o chefe de Estado garante que todas as decisões tomadas, em coordenação com a União Europeia, são “estritamente epidemiológicas”, incluindo as da reabertura das fronteiras terrestres.
Sánchez relembrou ainda o impacto da pandemia em Espanha, sublinhando que o povo espanhol procurou sempre respeitar as medidas de restrição decretadas pelo Governo, nomeadamente as limitações na liberdade de circulação e convívio entre grupos e familiares, salientando estar confiante que ambos os países irão respeitar as medidas de segurança.
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