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Perturbações nos voos afetaram mais de um milhão de passageiros

Segundo dados da AirHelp, nos primeiros três meses do ano descolaram de Portugal cerca de 44 mil voos. Um milhão de passageiros sofreram perturbações na sua experiência de viagem.
22 Abril 2024, 17h03

Mais de um milhão de passageiros sofreram perturbações no seu voo nos três primeiros meses do ano. De acordo com a AirHelp, empresa de tecnologia de compensação de passageiros aéreos, cerca de 67 mil passageiros que viram o seu voo sofrer um atraso poderão ser indemnizados.

Nos primeiros três meses do ano descolaram de Portugal cerca de 44 mil voos, tendo mais de cinco milhões de passageiros optado por um voo proveniente dos aeroportos nacionais. Comparando com o ano passado, o número de voos e de passageiros registou uma ligeira diminuição.

Março foi o mês onde se registaram mais perturbações, com 35% dos voos a sofrer atrasos e 35% dos passageiros a lidarem com algum problema, no entanto, este foi o mês onde foram registados mais de 15 mil voos e quase dois milhões passageiros.

A TAP foi a companhia aérea que mais passageiros transportou a partir de Portugal, tendo registado mais de dois milhões de passageiros em 16 mil voos. No entanto, cerca de 33% dos seus utilizadores sofreram algum tipo de perturbação.

Apenas 18% dos passageiros do aeroporto do Porto passaram por esse tipo de situação, enquanto no aeroporto de Lisboa foram 34% os passageiros que sofreram perturbações.

“Os aeroportos portugueses melhoraram o seu desempenho durante o primeiro trimestre de 2024, com menos interrupções de voos, o que é uma boa notícia para os passageiros aéreos. Esperamos que este melhoramento seja constante”, afirma Pedro Miguel Madaleno, advogado especialista em direitos dos passageiros aéreos e representante da AirHelp em Portugal.

A empresa recorda os passageiros que, quando um voo é cancelado ou é recusado o embarque, “as companhias aéreas devem oferecer possibilidade de continuar o seu voo, através de voos de reencaminhamento. O passageiro pode decidir recusar este reencaminhamento e pedir o reembolso total do bilhete”. Os passageiros podem ter direito a uma compensação financeira caso o passageiro tenha incorrido em despesas adicionais, sendo que esta compensação pode ser reclamada até três anos após o voo.

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