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Política de migração portuguesa gera apreensão na União Europeia

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse ao “Diário de Notícias” que Portugal “não tem praticamente nada tratado” no que diz respeito ao pacto de migrações e asilo e pode correr o risco de passar para a ‘lista vermelha’ de Schengen.
30 Abril 2024, 11h49

As políticas públicas de Portugal na área das migrações e os atrasos na execução de medidas de controlo de fronteiras estão a gerar apreensão por parte de países da União Europeia, disse o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, ao “Diário de Notícias” (DN).

O governante adiantou à mesma publicação que existem mais de 400 mil processos em atraso na Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), algo que tem gerado preocupação junto de vários países relativamente às políticas seguidas por Portugal no que diz respeito às migrações.

“Havia a ideia de que Portugal era um exemplo para a Europa nesta matéria, mas passou de ser uma referência para fonte de preocupação”, disse António Leitão Amaro, citado pelo DN.

A afirmação surge numa altura em que os países membros da União Europeia necessitam de apresentar os seus projetos de operacionalização do novo pacto de migrações e asilo, que foi aprovado, este ano, pelo Parlamento Europeu.

O ministro disse ao DN que Portugal “não tem praticamente nada tratado” no que diz respeito ao pacto de migrações e asilo, enquanto que outros países já estão a apresentar os seus projetos. António Leitão Amaro alertou que o país pode correr o risco de passar para a ‘lista vermelha’ de Schengen.
A área Schengen permite a livre circulação de cidadãos da União Europeia, o que permite aos cidadãos da União Europeia de viajar, trabalhar e viver num país da União Europeia sem necessitar de algum tipo de formalismo.
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