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Governo diz que 9% da população com mais de 80 anos já está imunizada

Tendo em mente o objetivo de acelerar o processo de vacinação, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde anunciou que a segunda toma da vacina da Pfzier/BioNTech vai ser alargada para 28 dias com o intuito de vacinar mais 100 mil pessoas até ao final de março.
José Sena Goulão / Lusa
1 Março 2021, 12h59

Desde o início do processo de vacinação contra a Covid-19, em Portugal, já foram administradas 868 mil vacinas, das quais 603.585 foram a primeira dose e 265.366 a segunda dose. Neste momento, cerca de 35% da população com 80 ou mais anos já recebeu, pelo menos, uma dose da vacina e cerca de 9% está já imunizado com a vacina. Quanto aos profissionais de saúde, o Governo revela que 70% já recebeu pelo menos a primeira toma.

Segundo Lacerda Sales, que fez, esta segunda-feira, uma atualização sobre o ponto de situação da vacinação no país, Portugal encontra-se, neste momento, acima da média europeia com 8,45 doses administradas por 100 habitantes. Segundo o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, na Europa a média é de 7,35.

“Estão todos a fazer o nosso caminho com um objetivo comum que é de proteger os nossos co-cidadãos. É nesse processo que temos de ir afinando o nosso plano e fazendo ajustes à realidade que é bastante dependente do calendário de vacinas e as alterações que este calendário vai sofrendo”, anunciou o governante.

Durante esta conferência de imprensa, Lacerda Sales anunciou que a Direção-Geral de Saúde (DGS) atualizou a norma relativa à toma da vacina da Pfizer/BioNTech e que o período de espera entre as duas doses foi alargado para 28 dias. “Trata-se de uma decisão com amplo consenso técnico da DGS e do Infarmed e que vai permitir a vacinação de 100 mil pessoas até ao final de março”, explicou.

Questionado sobre o passaporte de vacinas, que, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, irá ser proposto a nível legislativo, Lacerda Sales afirma que se trata de uma medida que “tem de ser muito bem estudada e ponderada”, diz, invocando “razões jurídicas, de proteção de dados, e também razões de equidade”.

Quanto às 38 milhões de vacinas que a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou que Portugal vai adquirir, o responsável garante que a compra será feita ao abrigo de mecanismos europeus. “Estes mecanismos são de aquisição central, europeus, onde já existiam um conjunto de doses muito significativos. Serão reforçados no âmbito de outros mecanismos no âmbito da União Europeia”, alertou.

Já Graça Freitas adiantou que os grupos prioritário vão ser revistos e que vão passar a incluir as pessoas com trissomia 21. Segundo a diretora-geral de Saúde, vão receber a vacina 3.500 pessoas nestas condições.

 

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