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Portugal com melhoria da incidência a nível nacional, revela especialista da DGS

André Peralta Santos indicou, na reunião do Infarmed que está a decorrer esta segunda-feira, que Portugal “continua com uma variação negativa, apesar de alguns municípios esporadicamente terem variações positivas”, sendo estas dispersas na zona interior do território nacional.
  • Sessão do Infarmed COvid-19
8 Março 2021, 11h35

Portugal tem renovado a tendência de descida no número de novos casos de Covid-19 com uma incidência de 141 casos por 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes, revelou André Peralta Santos da Direção-Geral da Saúde (DGS) ao realizar o ponto de situação epidemiológica.

O especialista indica que se tem verificado uma melhoria da incidência a nível nacional, com “grande parte do território com incidência inferior a 120 casos por 100 mil habitantes”, sendo que alguns municípios de Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo apresentam uma incidência superior.

André Peralta Santos indicou, na reunião do Infarmed que está a decorrer esta segunda-feira, que Portugal “continua com uma variação negativa, apesar de alguns municípios esporadicamente terem variações positivas”, sendo estas dispersas na zona interior do território nacional.

O especialista da DGS indicou ainda que a incidência do vírus está a apresentar uma descida contínua em todas as faixas etárias, sendo que nos grupos vulneráveis o padrão apresenta-se o mesmo, em que a faixa com mais de 80 anos mostra uma incidência mais alta. André Peralta Santos destacou ainda que as faixas entre os 60 e os 80 apresentam menor incidência pois são os grupos mais protegidos devido ao desenrolar do plano de vacinação.

“Em Portugal continental todas as regiões têm tendência de descida”, destacou o especialista na primeira intervenção, sustentando que a Região Autónoma da Madeira registou uma subida nos últimos 14 dias devido a uma notificação de casos no passado, sendo que a curva se alterou.

O diretor de serviços de Informação e Análise da DGS indicou uma evolução de descida nos internamentos em enfermaria e em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), sendo que os internamentos em UCI se fixaram em 354 casos e se assemelham à primeira semana de novembro do ano passado.

Relativamente á faixa etária nos internamentos, André Peralta Santos notou que os idosos são o grupo mais internado em enfermarias, e que este valor diminui consoante a idade. Por sua vez, o especialista revelou que a faixa etária dos 60 aos 69 anos tem uma maior prevalência nos internamentos em UCI, sendo este dado relevante “à medida que vamos vacinando a população com mais de 80 anos, e que apresenta um grande impacto na mortalidade”.

Também a mortalidade tem apresentado uma tendência de descida, com 56 óbitos por milhão de habitantes, um valor que se assemelha à terceira semana de outubro de 2020.

Segundo André Peralta Santos, a variante inglesa tem apresentado uma incidência crescente no território nacional, sendo que a região de Lisboa e Vale do Tejo se encontra com maior expressão com 66% dos novos casos positivos derivados a esta estirpe, enquanto nas regiões Norte e Centro também tem crescido e apresenta uma incidência superior a 50%.

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