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Portugal em risco de atingir pico da quarta vaga daqui a um mês

Os dados do especialista Óscar Gaspar, da Faculdade de Ciências do Porto e citados pelo “Jornal de Notícias” indicam apesar do aumento de novos casos dos últimos dias, o esforço exigido ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) também seria inferior quando comparado com o número de infeções em janeiro.
Circulação entre concelhos do Porto e Matosinhos fiscalizada pelas forças policiais. Operação policial para controle das medidas de restrição e de circulação entre concelhos impostas estado de emergência, na sequencia da pandemia de Covid-19. Porto, 27 de março de 2021. MANUEL FERNANDO ARAUJO/LUSA
22 Junho 2021, 08h56

Se não forem aplicadas mais medidas, poderá atingir-se o pico de uma quarta vaga de Covid-19 dentro de um mês, com cerca de dois mil casos diários – abaixo dos 15 mil que se registaram na vaga de janeiro.

Apesar dos valores elevados de infecções dos últimos dias, o esforço exigido ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) também seria inferior, com uma previsão de 500 internamentos em enfermaria e 150 em cuidados intensivos. A notícia e os dados são avançados esta terça-feira pelo “Jornal de Notícias“.

As duas regiões do país que registam maiores subidas são Lisboa e Vale do Tejo (onde se concentra a maior parte das infecções das últimas semanas e onde há mais transmissão da variante Delta) e o Algarve, de acordo com os dados feitos por Óscar Gaspar, da Faculdade de Ciências do Porto.

A incidência algarvia aumentou 91% face à anterior, para 160 casos por 100 mil habitantes. Em Lisboa, a subida foi de 58%, mas a incidência situa-se nos 223 casos por 100 mil habitantes. No Norte, a incidência regista um aumento de 5% e o Centro de 25%.

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