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“Portugal ganhou quota de mercado no exterior”, diz Siza Vieira

“O crescimento das nossas exportações é superior ao ritmo de crescimento das economias para onde exportamos”, referiu o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, no encerramento da quarta sessão da “Conferência Aicep 2020, Exportações & Investimento”.
  • Harry Murphy/Web Summit
18 Dezembro 2020, 18h00

O crescimento “das nossas exportações é superior ao ritmo de crescimento das economias para onde exportamos”, referiu o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, no encerramento da quarta sessão da “Conferência Aicep 2020, Exportações & Investimento”, hoje divulgada e organizada pelo “Dinheiro Vivo”, contando com a presença da diretora do Diário de Notícias, Rosália Amorim. Segundo Siza Vieira, “Portugal ganhou quota de mercado no exterior”.

“Ganhamos posição, espaço para os nossos concorrentes. Uma empresa como a Elastron, que diz que decidiu começar a exportar há 10 anos, é símbolo destes milhares de dezenas de protagonistas que olharam para o mundo como o seu mercado e procuraram colocar no mundo, nos clientes mais exigentes – porque os clientes portugueses são os mais exigentes do mundo – colocar produtos de altíssima qualidade, a um preço competitivo”, comentou o ministro.

“Este é o percurso que eu gosto de salientar e é aquele para o qual as políticas públicas devem continuar a apoiar as empresas a percorrer. Durante esta sessão ouvimos falar muito de resiliência. Resiliência é uma palavra muito interessante. É provavelmente das palavras que mais entrou no léxico dos portugueses neste ano muito difícil, como disse o presidente da Aicep. Resiliência é, na ciência dos materiais, a qualidade que os materiais têm de absorver a energia quando recebem um choque para depois libertarem essa energia quando deixam de estar sujeitos a essa pressão”, comentou Siza Vieira.

“Esta palavra ilustra bem aquilo que eu julgo ser a principal qualidade da economia e das empresas portuguesas. E ilustra esta qualidade da seguinte forma: nós recebemos um enorme choque no segundo trimestre deste ano. A partir de março tivemos de encerrar um conjunto muito significativo de atividades. Mesmo aquelas atividades que não foram encerradas por determinação administrativa – estou a pensar na indústria, por exemplo –, pura e simplesmente a circunstância de em outros países, nos mercados de exportação, nos países de onde importamos componentes ou matérias primas, também ter sofrido estes encerramentos, impediu as nossas empresas de funcionar”, recorda o ministro da Economia.

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