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Portugal pode precisar de 6.400 rastreadores para fazer acompanhamento dos contactos Covid-19

De acordo com a notícia avançada pelo “Público”, a estimativas de necessidade de recursos humanos para a próxima sexta-feira são das associações de administradores hospitalares e de médicos de saúde pública.
  • Ricardo Moraes/REUTERS
19 Dezembro 2020, 10h06

Na próxima sexta-feira Portugal pode precisar entre 5.173 a 6.441 rastreadores, uma ferramenta considerada uma das principais armas no controlo da pandemia por permitir a realização de inquéritos epidemiológicos e o seguimento de contactos de risco de casos covid positivos.

Porém, de acordo com a notícia avançada pelo “Público“, este sábado, que cinta as estimativas da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), o Ministério da Saúde diz que “as estimativas apresentadas não correspondem às necessidades identificadas”, sem adiantar o número de recursos necessários.

As estimativas das duas associações usam a ferramenta Adaptt, adoptada pela Organização Mundial de Saúde, e os indicadores mínimos do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, sigla em inglês) relativos ao tempo de realização de um inquérito epidemiológico (45 minutos), número de contactos de risco que cada caso positivo gera em média (sete), o tempo do primeiro contacto de vigilância activa de cada uma dessas pessoas (20 minutos) e os contactos subsequentes até ao final do período de isolamento profiláctico (3,5 minutos) que já vêm de dias anteriores.

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