“Portugal será parceiro privilegiado na diversificação da economia”

Portugal pode ter um papel-chave a desempenhar no desenvolvimento da economia angolana, especialmente no cumprimento do objetivo da diversificação, afirmou o ministro dos Transportes de Angola, Ricardo Viegas d’Abreu, que encerrou a conferência “Doing Business Angola 2024”, uma organização conjunta do Jornal Económico e da Forbes África Lusófona. O sector dos transportes foi especialmente focado neste evento. O potencial de superestruturas como o Aeroporto Internacional de Luanda e do Corredor do Lobito foi apresentado a investidores, empresários e gestores e foi objeto de debate. Em entrevista, defendeu que os dois países continuam uma “relação estratégica muito importante” e que Portugal pode ter um “papel-chave no suporte àquilo que possa ser a dinâmica da diversificação de Angola”.

Que balanço faz do “Doing Business Angola 2024”?
Penso que foi um dia muito positivo e muito educativo também. Obviamente, temos aqui preocupações comuns, quer a nível do Governo angolano, quer a nível, obviamente, do sector privado português que quer investir em Angola. Continuamos a ter uma relação estratégica muito importante e Portugal acaba por ter, também pelas razões históricas e linguísticas, um papel-chave no suporte àquilo que possa ser a dinâmica da diversificação de Angola. Temos aí um bom caminho para podermos acelerar estas relações, eventualmente num formato diferente, com outro potencial e, obviamente, com capacidade para poder dar resposta àquilo que são os nossos desafios como o da diversificação.

O sector dos transportes tem uma enorme preponderância na diversificação da economia angolana.
Estamos muito entusiasmados com aquilo que estamos a fazer quer do ponto de vista das dimensões dos projetos como o Corredor do Lobito e o Aeroporto Dr. António Agostinho Neto, temos o corredor sul também; assim como outras iniciativas de outros sectores muito importantes para concretizarmos a diversificação da economia angolana.

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