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Portugal tem uma taxa de população ativa (empregada e desempregada) de 65,8%

O EDUSTAT revela que de 2017 a 2022, a taxa de desemprego da população ativa com ensino superior completo – correspondendo este ao nível de ensino que compreende os ensinos universitário e politécnico passou de 6,4%, em 2017, para 4,4%, em 2022.
29 Abril 2024, 22h57

O EDUSTAT – Observatório da Educação desenvolvido pelo EDULOG, o think tank para a Educação da Fundação Belmiro de Azevedo revelou os principais indicadores oficiais sobre o mercado de trabalho em Portugal.

“Prestes a assinalar mais um Dia Mundial do Trabalhador, o EDUSTAT – Observatório da Educação lança a sua primeira fact sheet, um documento que visa resumir os principais indicadores oficiais sobre o mercado de trabalho em Portugal”, avança o comunicado.

Atualmente, Portugal tem uma taxa de população ativa (empregada e desempregada) de 65,8%, segundo dados de 2021, revela a análise. Numa avaliação mais detalhada, vemos uma percentagem superior quanto maior for o nível de escolaridade. O estudo revela que 85,8% das pessoas com ensino superior são população  ativa; já apenas 50,5% das pessoas com ensino básico entram nesta categoria.

Em 2021, Portugal tinha 34% de população inativa, entre os 15 e os 74 anos.

De acordo com os dados mais recentes, que reportam a 2021, a taxa de desemprego no total da população ativa, por nível de escolaridade, é de 6,7% na população com o ensino básico, 7,9% com o ensino secundário e 5,3% com o ensino superior.

“De 2017 a 2022, a taxa de desemprego da população ativa com ensino superior completo – correspondendo este ao nível de ensino que compreende os ensinos universitário e politécnico – desceu 2%, sendo que passou de 6,4%, em 2017, para 4,4%, em 2022”, segundo o Observatório que sublinha que nestes 5 anos a tendência foi sempre de descida da taxa, à exceção do ano de 2020, em que se verificou uma subida de 0,5% em comparação com o ano anterior.

No ano passado, dos jovens entre os 18 e os 24 anos não completaram o ensino obrigatório, revela o estudo.

Em 2021, os licenciados tinham ganhos médios mensais de  1.939 euros.

Já segundo dados de 2020, o rendimento das mulheres representava 83% dos ganhos dos homens.

Já sobre a taxa de risco de pobreza após transferências sociais, o EDUSTAT revela que nos últimos anos, a taxa de risco de pobreza após transferências de apoios sociais auferidos pelo Estado tem tido algumas flutuações.

Segundo os dados mais recentes, em 2022, a taxa encontrava-se em 22% na população com o ensino básico, 13,8% na população com o ensino secundário e em 5,5% na população com o ensino superior.

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