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PS promete “marcação cerrada” ao Governo PSD/CDS-PP na Madeira

O líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, considerou, em declarações à comunicação social, na audiência com o Representante da República, Ireneu Barreto, que se realizou esta sexta-feira, que o Governo Regional, que vai resultar do acordo de governo alcançado esta semana, entre PSD e CDS-PP, tem “todas as condições” para exercer a sua ação governativa.
28 Março 2025, 12h30

O líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, considerou, em declarações à comunicação social, na audiência com o Representante da República, Ireneu Barreto, que se realizou esta sexta-feira, que o Governo Regional, que vai os socialistas vão fazer uma “marcação cerrada” ao futuro Governo PSD/CDS-PP, que vier a ser estabelecido na Assembleia da Madeira.

O socialista disse ainda que o executivo, que vai ser dirigido por Miguel Albuquerque, possui “todas as condições para governar e não há desculpas para não resolver os problemas” da população da Região Autónoma.

Em declarações à comunicação social, Cafôfo prometeu também que o PS, no Parlamento da Região, vai exercer uma “fiscalização rigorosa, muita determinada e fundamentada” ao Governo.

Cafôfo acrescentou que espera que da parte do Governo haja abertura “para o diálogo” e para “aceitar propostas da oposição” de modo a que a Região “não entre “numa maioria absolutista que chumba tudo aquilo que vem do PS”.

Recorde-se que esta semana PSD e CDS-PP chegaram a um acordo de Governo, e parlamentar, para toda a legislatura, que assegura uma maioria na Assembleia da Madeira.

O Representante da República está a receber esta sexta-feira todos os partido que asseguraram assento parlamentar na Assembleia da Madeira após as eleições regionais de 23 de março.

O PSD venceu as eleições na Região Autónoma da Madeira, de domingo (23 de março), ao obter 43,4% dos votos, elegendo 23 deputados, e ficando a um deputado da maioria absoluta, de acordo com os resultados da plataforma do Ministério da Administração Interna (MAI).

Os sociais-democratas subiram o número de mandatos de 19 para 23 deputados face às últimas regionais realizadas em maio de 2024, e reforçou a sua votação de 36,1% para os 43,3%.

Seguiu-se o Juntos Pelo Povo (JPP) que passou de nove para 11 deputados, com a votação a crescer de 16,8% para 21%, enquanto que o PS passou de 11 para oito deputados e viu os votos reduzirem-se de 21,3% para 15,6%.

O Chega passou de quatro para três deputados e os votos caíram de 9,2% para 5,4%, enquanto que o CDS-PP passou de dois para um deputado e os votos desceram de 3,9% para 3%.

A Iniciativa Liberal (IL) manteve o deputado mas viu a sua votação recuar de 2,5% para 2,1% e o PAN perdeu a representação parlamentar.

A taxa de votação foi de 55,9% ficando acima dos 53,4% das eleições de maio de 2024.

Atualizado às 12h48

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