[weglot_switcher]

Reino Unido. Sete meses depois, inflação fica abaixo dos dois dígitos

Apesar da tendência de abrandamento, o elevado preço dos alimentos continua a pressionar a inflação do Reino Unido. Os economistas previam uma descida mais acentuada do índice, ainda que a descida dos dois dígitos já tenha sido um alívio para os britânicos.
24 Maio 2023, 10h36

A inflação do Reino Unido fixou-se em 8,7% no mês de abril, um valor ainda acima do perspectivado pelos analistas que apontava para 8,3%. No entanto, nota o “El Economista”, este indicador desceu consideravelmente em relação aos 10,1% verificados no mês anterior.

Ainda assim, esta é uma boa notícia para os britânicos. Os novos dados colocam fim à inflação de dois dígitos, ao fim de sete meses que levou ao aumento desenfreado dos preços com especial foco nos alimentos e na energia.

O Banco de Inglaterra estava à espera da maior queda mensal da inflação desde que há registo, em 1992, por conta dos preços da energia, mas só conseguiu que a mesma apresentasse a queda mais acentuada desde o início da crise.

A inflação nos serviços passou de 6,6% em março para 6,9% no mês de abril, ficando acima da previsão de 6,7% do Banco de Inglaterra. Isto significa que, apesar da tendência de recuperação, a atividade económica está a resistir a uma descida de preços, bastante pressionada com a pressão inflacionista interna.

No entanto, os preços dos alimentos continuam a subir a um ritmo relativamente rápido, atingindo máximos de 45 anos. Os preços da alimentação e bebidas não alcoólicas cresceram 19% no último ano.

“Os preços permanecem substancialmente mais elevados do que eram na mesma época do ano passado, com a inflação anual do preços dos alimentos perto de máximos históricos”, aponta o economista-chefe do Escritório de Estatísticas da Grã-Bretanha.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.