[weglot_switcher]

“Reposição de rendimentos não comprometeu competitividade”, realça António Costa

Chefe do executivo ressalvou as políticas seguidas permitiram “ter o menor défice e também o maior crescimento dos últimos anos”. Presidente da República reiterou estar “feliz”, ainda que tenha alertado para a importância de manter o ritmo de crescimento.
15 Maio 2017, 14h59

O primeiro-ministro António Costa congratulou-se com o crescimento de 2,8% da economia portuguesa no primeiro trimestre do ano, maior crescimento trimestral dos últimos dez anos.

O chefe do executivo ressalvou que as previsões do governo eram “mais conservadoras” do que os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira, mas que a política seguida “está adequada”.

“Isto demonstra bem que temos tido uma combinação equilibrada de políticas que nos permitiu ter o menor défice e também o maior crescimento dos últimos anos”, sublinhou António Costa, citado pela Lusa.

As estimativas rápidas divulgadas pelo INE indicam que a economia portuguesa cresceu 2,8% no primeiro trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado. Esta é a taxa de crescimento mais elevada desde o quarto trimestre de 2007, quando o PIB expandiu também 2,8%.

Segundo o primeiro-ministro, estes dados “confirmam que a prioridade que foi dada à reposição de rendimentos das famílias portuguesas não comprometeu a competitividade, pelo contrário, reforçou a coesão e a confiança, que são indispensáveis ao crescimento”, acrescentando que “que temos boas razões para estarmos confiantes”, acrescentou Costa, embora indicando que há ainda “todo um ano pela frente”.

Para António Costa “aquilo que os dados têm consistentemente vindo a demonstrar desde meados de 2006 é que o ciclo de desaceleração da economia foi invertido e tem tido uma aceleração sustentada”. No quarto trimestre de 2016, o PIB tinha registado uma variação positiva de 2% em termos homólogos.

Marcelo espera que ritmo de crescimento se mantenha

Também o Presidente da República reiterou estar “feliz”, ainda que tenha alertado para a importância de manter o ritmo de crescimento.

“Não embandeirar em arco, ficar feliz, para não dizer mesmo bastante feliz, e tentar manter este ritmo ou um ritmo próximo no resto do ano”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, questionado pelos jornalistas, no final de uma aula-debate no Liceu Camões sobre Álvaro Cunhal, em Lisboa, citado pela Lusa.

O chefe de Estado salientou que “se se mantiver” o ritmo de crescimento da economia poderá atingir-se “um crescimento claramente acima dos 2%”, acrescentando que “vamos ver se se mantém, se se mantiver pode dar um número histórico”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.