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Reserva financeira de Macau ganha quase 150 milhões de euros em abril

A reserva financeira está a ter o melhor arranque de ano desde o início da pandemia, mas o seu valor permanece longe do recorde de 669,7 mil milhões de patacas (76,5 mil milhões de euros), atingido em fevereiro de 2021.
28 Junho 2023, 09h09

A reserva financeira de Macau ganhou 1,3 mil milhões de patacas (148,8 milhões de euros) em abril, continuando em terreno positivo pelo segundo mês consecutivo, após uma queda em fevereiro, indicam dados divulgados hoje.

A reserva financeira da Região Administrativa Especial de Macau cifrou-se em 571 mil milhões de patacas (64,7 mil milhões de euros) no final de abril, de acordo com a informação publicada em Boletim Oficial pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM).

Apesar de uma queda de 4,5 mil milhões de patacas (524,4 milhões de euros) em fevereiro, a reserva financeira acumulou uma subida de 11,8 mil milhões de patacas (1,34 mil milhões de euros) nos primeiros quatro meses de 2023.

A reserva financeira está a ter o melhor arranque de ano desde o início da pandemia, mas o seu valor permanece longe do recorde de 669,7 mil milhões de patacas (76,5 mil milhões de euros), atingido em fevereiro de 2021.

O valor da reserva extraordinária no final de abril era de 404,4 mil milhões de patacas (45,8 mil milhões de euros) e a reserva básica, equivalente a 150% do orçamento público de Macau para 2022, era de 152,1 mil milhões de patacas (17,2 mil milhões de euros).

A reserva financeira de Macau é maioritariamente composta por depósitos e contas correntes no valor de 262,9 mil milhões de patacas (29,8 mil milhões de euros), títulos de crédito no montante de 127,4 mil milhões de patacas (14,4 mil milhões de euros) e até 176,1 mil milhões de patacas (20 mil milhões de euros) em investimentos subcontratados.

A reserva financeira tinha terminado 2022 com 559,2 mil milhões de patacas (63,3 mil milhões de euros), o valor mais baixo desde janeiro de 2019, justificado pela AMCM com “a crise geopolítica, o bloqueio de cadeia global de fornecimentos causado pela epidemia e a subida significativa das taxas de juros”.

Mesmo no cenário de crise económica criada pela pandemia, a reserva financeira de Macau tinha crescido em 2020 e 2021, apesar de o Governo ter injetado mais de 90 mil milhões de patacas (10,2 mil milhões de euros) no orçamento.

No ano passado, as autoridades da região voltaram a transferir 68,2 mil milhões de patacas (7,7 mil milhões de euros) da reserva financeira para o orçamento público, que incluiu dois planos de apoio pecuniário à população.

A Assembleia Legislativa de Macau aprovou em novembro o orçamento da região para 2023, prevendo voltar a recorrer à reserva financeira em 35,6 mil milhões de patacas (quatro mil milhões de euros).

A região chinesa, cuja economia depende do turismo, seguiu até meados de dezembro a política chinesa de ‘zero covid’, com a imposição de quarentenas, confinamentos e testagens massivas.

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