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‘Saco azul’ paga votos na corrida para as eleições diretas do PSD

O esquema de corrupção autárquica está documentado no processo da ‘Operação Tutti Frutti’. O objetivo era levar o candidato à presidência dos sociais democratas e antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes – alheio ao esquema – à presidência do partido.
5 Julho 2018, 09h12

O Partido Social Democrata (PSD) terá manipulado o sentido de voto dos eleitores nas eleições diretas em que Rui Rio foi eleito presidente do partido. Em causa estará um esquema de corrupção autárquica utilizado para pagar quotas aos militantes, para que votassem em bloco em Pedro Santana Lopes, revela o “Correio da Manhã” (CM).

A suspeita está documentada no processo da “Operação Tutti Frutti”, da Polícia Judiciária, e recai sobre parte da estrutura do partido, chefiada pelo deputado Sérgio Azevedo, vice-presidente da bancada parlamentar. Segundo o “CM”, Sérgio Azevedo terá utilizado milhares de euros de um ‘saco azul’.

O candidato à presidência dos sociais democratas e antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes era alheio ao esquema montado por esse grupo, segundo o jornal.

De acordo com a mesma fonte, o “dinheiro sujo” do PSD era oriundo da distribuição de cargos fictícios de assessores pelas juntas de freguesia e na Câmara Municipal de Lisboa (a ganhar 2 mil euros a 3 mil euros cada) e adjudicações de obras públicas nas juntas a “empresas amigas”, por ajuste direto.

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