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Santa Casa: problemas financeiros “vêm de longe”, diz Mariana Mortágua

A bloquista recordou que “as decisões da Santa Casa de apostar em hipismo foram de outro provedor, Santana Lopes”, tal como “a entrada da Santa Casa no Brasil foi de um outro provedor”.
2 Maio 2024, 14h40

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, apontou, esta quinta-feira, que os problemas financeiros da Santa Casa da Misericórdia “vêm de longe e são da responsabilidade de vários provedores”, não apenas de Ana Jorge.

“Tanto quanto sabemos, a atual provedora encomendou uma auditoria às contas, que entregou ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público”, referiu a líder bloquista.

Mariana Mortágua recordou que “as decisões da Santa Casa de apostar em hipismo foram de outro provedor, Santana Lopes”, tal como “a entrada da Santa Casa no Brasil foi de um outro provedor”.

“Foi pedido um plano de reestruturação à Santa Casa que, na verdade, não tinha um prazo exequível para ser concretizado e, por isso, esta decisão relativamente à Santa Casa tem pouco a ver com as comissões financeiras e tem muito a ver com uma decisão de saneamento político e de troca de lugares neste e noutros setores do Estado. Esta ação do Governo pode resolver o problema de lugares dentro do PSD e do CDS que certamente terão por distribuir”, frisou.

O Governo exonerou a provedora e os elementos da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, justificando a decisão com “atuações gravemente negligentes”. De recordar que Ana Jorge tinha tomado posse a 2 de maio de 2023.

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