O primeiro-ministro, António Costa, assegurou esta terça-feira que vai liderar o Partido Socialista (PS) na eventualidade de existirem eleições antecipadas durante debate, no Parlamento, sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2022. O governante respondia ao Partido Social Democrata (PSD).
“Eu sei que serei o candidato do meu partido”, afirmou o líder do Executivo e secretário-geral do Partido Socialista (PS).
Ainda em resposta ao PSD, cuja liderança se disputa atualmente entre dois candidatos (Paulo Rangel e Rui Rio) nas eleições diretas de 4 de dezembro, o primeiro-ministro considerou que os partidos à direita, mesmo coligados, nunca apresentaram uma solução política que durasse mais de seis anos. “Puxando pela memória a solução que a direita apresentou ao país nenhuma resistiu seis anos”, sublinhou António Costa.
Na perspetiva de Costa, desde 2016 “com mais ou menos apoio” o Governo já superou um “grau de instabilidade que a direita transporta sempre consigo”.
Relativamente ao Orçamento do Estado, António Costa referiu que “nunca houve um impulso tão grande” no que toca ao crescimento da economia em resposta às diversas perguntas que lhe foram feitas no Parlamento.
Segundo o primeiro-ministro, o “impulso tão grande” deveu-se aos “30% de investimento público” a par com a execução em média de “85% do investimento público”, este ano e de 91% no ano passado. O governante referiu também que o Orçamento que apresenta acolhe as “finanças regionais, finanças locais”.
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