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Sindicatos bancários avançam com ações conjuntas para a defesa dos trabalhadores

As entidades sindicais alertam que os trabalhadores bancários enfrentam uma perda do poder compra, pressão para concretizarem objetivos “irrealistas”, mas também horas extraordinárias não pagas.
23 Abril 2024, 14h09

Os sindicatos bancários uniram-se para avançar com um conjunto de ações que vão desenvolver para a defesa dos trabalhadores das instituições financeiras, penalizados pela perda do poder de compra num período marcado pela inflação elevada.

“Os sindicatos do sector bancário [STEC, SNQTB, MAIS Sindicato, SBN, SIB, SBC, e SinTAF] reunidos esta segunda-feira, 22 de abril, decidiram unir esforços e avançar com um calendário de ações conjuntas para a defesa dos trabalhadores bancários”, afirmam num comunicado divulgado esta terça-feira.

Isto numa altura, dizem, em que os trabalhadores “confrontam-se diariamente com a perda acumulada de poder de compra, para ativos e reformados, pressão para a concretização de objetivos irrealistas, assédio laboral”, mas também horas extraordinárias não pagas e aumento dos casos de burnout.

“Apesar dos enormes lucros, a proposta de aumentos salariais da banca para 2024 não cobre, sequer, a inflação registada em 2023 – e muito menos compensa o poder de compra perdido  nem reflete os ganhos de produtividade”, referem os sindicatos, frisando que os “bancários merecem salários e pensões dignas”.

“Face a esta situação e à falta de resposta da banca, os sete sindicatos do sector bancário decidiram definir uma estratégia de ações conjuntas e elaborar propostas concretas. Em breve serão divulgadas as datas e as ações previstas”, concluem.

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