Os hospitais públicos vão ser obrigados a pagar cirurgias nos privados, caso não consigam realizar as operações que estão em atraso, avançou, esta terça-feira, o “Diário de Notícias”.
Até ao começo desta semana, 69.786 utentes já tinham ultrapassado o limite do tempo de espera. Os utentes que não tenham cirurgia garantida até agosto do próximo ano serão encaminhados para unidades sociais ou privadas.
Esta medida está incluída no Plano de Emergência e Transformação da Saúde e tem como intuito reduzir o número de pacientes em espera e acabar com os “tempos de espera excessivos”.
Ainda não se sabe o preço que os hospitais públicos vão ter de pagar. Mas sabe-se que terão de ser as próprias Unidades Locais de Saúde que não conseguiram realizar a cirurgia, antes do tempo limite, a pagar a fatura.
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