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Solverde tem cinco juristas e duas sociedades de advogados: “Que serviços presta empresa da família de Montenegro?”

Ex-líder do CDS aponta que os casinos Solverde têm uma forte equipa jurídica interna e externa e questiona que “tipo de serviços” foram prestados pela empresa familiar do primeiro-ministro que levou ao pagamento de “avenças milionárias”.
Francisco Rodrigues dos Santos (2020-)
5 Março 2025, 10h27

Os casinos Solverde têm cinco juristas internos e trabalham com duas sociedades de advogados, disse o ex-líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos na “CNN Portugal”.

Apontando que a empresa familiar de Luís Montenegro é especializada em “serviços especializados de compliance, quer dizer tudo e quer dizer nada”, sublinhou que a Solverde conta com “cinco juristas no gabinete de advocacia a tempo inteiro” e que é assessorada por duas grandes sociedades de advogados consideradas o topo do topo do nosso país”.

Assim, Francisco Rodrigues dos Santos questiona que “tipo de serviços são prestados” pela empresa familiar de Luís Montenegro? “Quem está a prestar estes serviços? Quem são os clientes? Que funções estão acometidas aos jovens juristas agora apresentados?”, afirmou na “CNN Portugal”.

O primeiro-ministro recebeu uma “avença através de uma empresa que incide diretamente sobre o seu núcleo familiar. Empresa que foi propriedade sua, da sua mulher e dos seus filhos” e que foram pagas “avenças milionárias a este núcleo familiar sem que nenhum dos sócios tenha as mínimas habilitações ou qualificações técnicas para prestar esta consultoria”, destacou na sua intervenção.

O centrista destacou que se houve trabalho feito por prestadores de serviços, a Spinumviva terá de apresentar a faturação da empresa.

O caso é particularmente grave porque o Governo decide a concessão pública dos Casinos Solverde este ano, sublinhou, apontando que Luís Montenegro procurou “ensaiar uma vitimização em 3 atos”, e que não esclareceu o que “era essencial.

“A democracia morre na escuridão”, afirmou, citando o fundador do PSD Francisco Sá Carneiro: “A transparência é uma regra da democracia”.

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