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Surtos no Sul da Europa e nos Balcãs são nova fonte de preocupação para OMS

Apesar de o continente americano ser o actual foco da pandemia, a tendência crescente do número de novos casos no Sul da Europa e Balcãs preocupa a Organização Mundial de Saúde (OMS).
22 Julho 2020, 15h57

Apesar de o continente americano ser o actual foco da pandemia e de África verificar uma aceleração do número de novas infecções, a tendência crescente do número de novos casos que está a surgir em alguns países europeus preocupa a Organização Mundial de Saúde (OMS). O alerta foi dado, esta quarta-feira, por Mike Ryan, o director executivo do programa de emergências sanitárias da organização.

“Obviamente que as Américas ainda são claramente o principal epicentro – a América do Norte, Central e do Sul –, mas a doença começa a acelerar em África”, disse ainda o especialista à estação de rádio irlandesa Newstalk. Atualmente, o continente africano regista 755 mil casos confirmados e 15 mortes, com especial incidência na África do Sul, com 381 mil diagnósticos positivos e perto de seis mil mortes, e no Egipto, que soma 89 mil casos positivos e quase 5 mil óbitos.

“Mesmo na Europa, embora certamente na Europa Ocidental a doença esteja sob controlo, ainda temos algumas tendências preocupantes no Sul da Europa e nos Balcãs, por isso ainda não estamos fora de perigo no ambiente europeu”. É necessária uma vigilância permanente”, avisou Mike Ryan.

Os países que mais preocupam as autoridades de saúde devido ao número crescente de novas infeções são a Rússia (295 casos confirmados e mais de 12 mil mortes), a Roménia (40 mil casos e mais de mil mortes), Bósnia e Herzegovina (com mais de nove mil casos e 268 mortes) e a Sérvia (22 mil casos e quase 500 mortos).

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