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“Temos de aproveitar as oportunidades com Angola”, sublinha Ricardo Arroja

O presidente da AICEP elogia a estabilização macro-económica de Angola para fortalecer a parceria entre os dois países nos domínios industrial, tecnológico e formação de recursos humanos.
2 Junho 2025, 11h04

Reforçar as relações bilaterais entre Portugal e Angola é a prioridade das agências de investimento dos dois países. Esta foi uma das mensagens do painel “Ambiente de negócios Angola / Portugal”, que contou com Arlindo das Chagas Rangel, PCA da AIPEX, e Ricardo Arroja, PCA da AICEP.

“Na AICEP somos uma plataforma de acesso para 700 milhões de pessoas e, num mundo que se está a fragmentar, é natural que Portugal e Angola tenham uma oportunidade revigorada para fortalecer as relações”, diz Ricardo Arroja, presidente da AICEP nesta terceira edição do evento Doing Bussiness Angola 2025, que decorre esta manhã em Lisboa. Ricardo Arroja salienta ainda o crescimento nas exportações de serviços de Portugal para Angola, numa altura em que os dois países procuram diversificar os seus mercados.

“Temos de aproveitar as oportunidades com Angola. Estamos a organizar eventos em conjunto com a AIPEX, para identificarmos oportunidades no domínio industrial”, acrescenta Ricardo Arroja, elogiando a taxa de crescimento angolana e a estabilização macro económica. Angola é hoje um dos principais mercados das exportações portugueses fora do espaço fora da União Europeia. “Há grandes oportunidade para fortalecermos o potencial de parceria, também ao nível da formação e qualificação dos recursos humanos”, afirma o presidente da AICEP.

O responsável realça também o facto de as empresas portuguesas presentes em território angolano poderem alargar as suas atividades a países vizinhos. “Há um grande leque de oportunidades a explorar”, referindo-se igualmente aos setores de tecnologia e serviços empresariais.

Esta é a terceira edição do evento Doing Bussiness Angola 2025, que reuniu decisores públicos, empresários e investidores para debater temas estruturantes como o ambiente de negócios, privatizações, financiamento da economia, mercado financeiro, petróleo e gás, turismo e os desafios da Lusofonia num mundo em mudança.

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