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“Ter as contas certas é o mínimo”, alerta CEO do Santander Portugal

Pedro Castro e Almeida diz que o país continua com um “problema de crescimento”.
1 Fevereiro 2024, 14h04

O CEO do Santander Portugal alertou, esta quinta-feira, para a falta de “desígnio e ambição” em relação ao crescimento económico de Portugal.

“Ter contas certas é como ter um terreno limpo. É melhor do que ter um terreno pedroso, mas convém que seja lá semeada alguma coisa”, comparou Pedro Castro e Almeida, no “Fórum Banca 2024”, que se realizou esta manhã, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

“O problema de Portugal é um problema de crescimento. Há mais de 20 anos que não crescemos”, afirmou o banqueiro, no painel que encerrou a mais recente edição da conferência anual do sector financeiro organizada pelo Jornal Económico (JE) e pela consultora PwC.

Hoje veio a público que o peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) ficou abaixo de 100% em 2023. De acordo com dados do Banco de Portugal (BdP), reduziu-se de 112,4% em 2022 para 98,7% em 2023, ficando abaixo dos 103% previstos pelo Governo.

Esta informação já tinha sido avançada por Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, durante o “Fórum Banca 2024”. “A dívida pública vai voltar a menos de 100% do PIB”, antecipou, antes da publicação dos dados oficias do supervisor da banca. Entretanto, às 11h00, chegaram os números oficiais: segundo o BdP, em 2023, a dívida pública na ótica de Maastricht diminuiu 9,4 mil milhões de euros em comparação com o ano anterior.

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