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Trabalhadores da Ciarga em greve para equiparação à Cimpor

A subsidiária, diz a CGTP, tem condições de trabalho e de remuneração, entre outras, que a isolam do que é aplicado na empresa-mãe, a Cimpor. Entram em greve para terem os mesmos direitos.
5 Abril 2024, 13h55

Vinte anos depois da última greve, os trabalhadores da Cimpor – Indústria de Cimentos decidiram avançar para uma greve de três dias (entre 16 a 19 de Abril), “para defender a sua proposta de aumentos salariais e melhoria dos direitos”, segundo nota da CGTP. “Esta decisão dos trabalhadores das fábricas de Loulé, Alhandra e Souselas e do Entreposto da Maia, foi assumida de forma expressa nos recentes Plenários de trabalhadores”.

A empresa propôs 4,1% de aumentos salariais. “Esta proposta não repõe nem melhora o poder de compra, desrespeita os saberes e competências dos trabalhadores, não tem em conta os ganhos de produtividade e não assegura uma justa distribuição da riqueza que produzimos. Exigimos que a CIMPOR respeite e valorize quem nela trabalha”.

Os trabalhadores da Ciarga– Argamassas Secas, que integra o Grupo Cimpor, “têm sentido ao longo dos anos um tratamento desigual e mais desfavorável ao nível dos salários, dos subsídios e dos direitos em geral”, refere a central sindical num segundo comunicado. “É tempo de reclamar a igualdade de tratamento e a melhoria das condições remuneratórias! Exige-se que a Ciarga respeite e valorize quem nela trabalha”.

Numa greve que pretende que os trabalhadores da subsidiária tenham os mesmos direitos que a empresa-mãe, a CGTP tem como caderno reivindicativo “aumentos salariais iguais, em percentagem mas também no valor mínimo; subsídios de turno iguais, de acordo com os regimes praticados, em particular para os dois turnos com folga fixa ao domingo (270 euros em 2023); 15º mês, para todos os trabalhadores da Ciarga; e subsídio de transporte em função da distância entre local de trabalho e local de residência.

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