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UE recebeu 76.795 pedidos de proteção internacional em maio

Número de pedidos apresentados pela primeira vez caiu 5% em termos homólogos, de acordo com o Eurostat. Alemanha mantém-se como o país recetor que mais pedidos de asilo recebe.
20 Agosto 2024, 18h46

A União Europeia (UE) recebeu, em maio, 76.795 pedidos de proteção internacional de estrangeiros ou apátridas, uma diminuição de 5% em comparação com os 80455 registados no mesmo mês de 2023, de acordo com o Eurostat. Estes números dizem respeito aos pedidos apresentados pela primeira vez.

A Alemanha, que se mantém como o principal país recetor no que ao número de registos diz respeito, recebeu 18175 pedidos em maio, representando 24% de todos os requerentes pela primeira vez no bloco comunitário.

As nacionalidades síria, venezuelana e afegã continuam a figurar como as mais representativas entre os requerentes de asilo, às quais correspondem 11460, 6170 e 5535 pedidos, pela mesma ordem.

No que diz respeito aos pedidos subsequentes – apresentados por requerentes aos quais tenha sido negado o direito de proteção internacional -, os países do bloco europeu receberam, em maio, menos 12% de solicitações quando comparando com o mês homólogo. Em maio deste ano foram registados 6465 pedidos subsequentes e no mesmo mês do ano passado 5755 pedidos.

Quanto ao grupo de menores não acompanhados, o bloco europeu recebeu 2565 pedidos de asilo pela primeira vez na UE. Síria (790) e Afeganistão (390) respondem pelo maior números de processos de asilo. Da mesma maneira que absorve o maior número de pedidos de asilo, também a Alemanha recebeu o maior número de pedidos de asilo de menores não acompanhados (1010), seguida dos Países Baixos (360).

“Em maio de 2024, o total de requerentes de asilo pela primeira vez na UE era de 17,1 por cada cem mil pessoas. Em comparação com a população de cada país da UE (em 1 de janeiro de 2024), as taxas mais elevadas de requerentes pela primeira vez foram registadas na Irlanda (37,4), seguida da Grécia (33,2), Espanha (31,7) e Chipre (29,9)”, refere o Eurostat no mesmo boletim.

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