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Uma luta pela preservação das cabras das Desertas

É possível que as Cabras das Desertas estejam aparentadas geneticamente com as cabras do Bugio, extintas em 2006.
6 Setembro 2019, 12h25

O movimento Direct Action Everywhere – Madeira, está a lutar para que o Governo Regional da Madeira deixe de matar as cabras das Desertas. Liliana Valente faz parte deste movimento e explica que havia 200 cabras deste tipo na Deserta Grande, mas que este ano já foram mortas cerca de 40.

Liliana acredita que a estratégia do Governo Regional é apagar todas as provas de que este extinguiu uma espécie única como a Cabra do Bugio. Esta espécie foi extinta em 2006 através do uso de um rodenticida, que serviu para matar também coelhos e ratos, no Ilhéu do Bugio.

O movimento acredita que as cabras das Desertas e as cabras do Bugio estão emparentadas geneticamente, já que os guardas florestais deslocavam-nas de ilha para ilha. Contudo, para verificar esta hipótese é necessário fazer um estudo genético das cabras das Desertas, comparando-as com as amostras existentes da cabra do Bugio, o que, segundo o movimento, não interessa ao Governo Regional.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 6 de setembro.

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