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Vacinação “não vai ser substituto das medidas de segurança e higiene”, assume Rui Portugal

O subdiretor-geral da Saúde sustentou ainda que as vacinas aprovadas não têm certificação de eficácia a 100%. “Não vamos ter vacinas com 100% de eficácia e ainda não podemos garantir que estas vacinas imunizem contra a doença”.
António Cotrim / Lusa
15 Dezembro 2020, 17h15

O subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal disse em conferência de imprensa que os portugueses têm de continuar a optar pelas medidas de higiene, como a desinfeção frequente das mãos e uso de máscara, uma vez que a vacinação não será um substituto para as medidas de controlo não farmacológicas.

Rui Portugal admitiu que a task force, conduzida por Francisco Ramos, já tem um plano próprio de ataque mas que este tem de ser adaptável à potencial antecipação da autorização da vacina no mercado, uma vez que a Agência Europeia do Medicamento se vai reunir no próximo dia 21 de dezembro com o intuito de analisar a proposta de autorização da vacina.

Também cabe à task force a gestão da vacinação, bem como que as vacinas sejam distribuídas atempadamente.

O subdiretor-geral da Saúde sustentou ainda que as vacinas aprovadas não têm certificação de eficácia a 100%. “Não vamos ter vacinas com 100% de eficácia e ainda não podemos garantir que estas vacinas imunizem contra a doença”.

“Nem sabemos sequer que estas vacinas, tal como as conhecemos agora, podem ter efeito contra a doença, mas não ter efeito contra a transmissibilidade”, disse Rui Portugal.

Ainda no tema da vacinação, o responsável da DGS apontou que os centros de saúde têm de identificar doentes de risco mesmo que estes não tenham médico de família. Assim, os médicos assistentes devem identificar os cidadãos de risco e incluí-las nos grupos prioritários definidos para a vacina contra o novo coronavírus.

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